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IMAGENS E SONS
No princípio havia o cinema, e ele só começaria a falar na década de 1920. Na verdade a primeira coisa que ele fez foi cantar, com o filme “O Cantor de Jazz” (1927) o primeiro a ter imagens e sons gravados sincronizadamente. Com o advento do som gravado, abriram-se várias possibilidades para o cinema e uma delas foi o filme musical. Neste tipo de filme a narrativa é entremeada por números musicais cantados e danças coreografadas. A era de ouro dos musicais vai do pós-guerra até o início da década de 1960, sendo que já em sua infância – na década de 1950 – o rock se infiltrou no cinema.
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DO CINEMA PARA A TV
Não vou discorrer aqui sobre o rock no cinema – isto é tema para outros artigos específicos – e sim de um filme em especial: “Jailhouse Rock” (1957) estrelado Elvis Presley. Neste filme há uma cena de canto e dança – exatamente a canção Jailhouse Rock – que é considerada como o primeiro videoclipe musical da história, já que passou a circular pelas TVs do mundo recortada – ou clipada – do filme. E hoje pode ser vista na internet.
Os Beatles – sempre eles! – se utilizaram muito do recurso de gravar vídeos de suas canções e distribuí-los pelas televisões do mundo, era uma maneira de atender à enorme demanda dos fãs, de várias partes do mundo, de ver de perto seus ídolos. Ainda mais quando encerram suas turnês em 1966.
A era de ouro dos videoclipes musicais aconteceu na década de 1980, impulsionada pela criação do canal fechado MTV. Nesta época a programação da emissora era quase 100% composta por videoclipes. Numa via de mão dupla os artistas ampliaram a realização de clipes de suas musicas de olho na vitrine que era a MTV. Consolidou-se toda uma linguagem que passou a ser conhecida como estética videoclipe ou estética MTV, caracterizada por cortes rápidos, ritmo de câmera frenético e utilização de efeitos visuais.
Durante a década de 80, no afã de capturar esses fragmentos visuais que completavam e enriqueciam as musicas, eu gravei dezenas de fitas de videocassete para poder ver meus clipes prediletos. Hoje o acesso a este conteúdo foi facilitado pela internet, mas ainda guardo as fitas.
O videoclipe modificou a maneira das pessoas interagirem com a música de tal forma que muitos hoje não conseguem simplesmente ouvir a música sem uma imagem associada, como certa vez me confessou o amigo Fernando Antônio – o Tõe – que tem um acervo musical audiovisual comparável à quantidade de discos de vinil do José Maurício.
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VIDEOCLIPES
Selecionei vinte e poucos clipes para ilustrar esta matéria, dentre eles estão alguns dos meus favoritos e alguns que se tornaram clássicos do gênero. Podem palpitar a vontade!!!
Estou com o Queen:
“We watch the shows, we watch the stars
On videos for hours and hours
We hardly need to use our ears
How music changes through the years”,
Mas também tenho meus videoclips preferidos:
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kkk! Cogitei os dois para a lista. O Radio Ga Ga inclusive já estava postado e resolvi substituir pelo B.R.
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Taí um clipe que causou furor em um dos rockontros. Parabéns pelo texto, Paulo!
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mauro.pastinha@hotmail.com
E.MAILS=2016-314.1 – 13/DOMINGO = 00:19
DISCO NOTA 11 = A ESTÉTICA FRENÉTICA DOS VIDEOCLIPS
Via Pessoal ROCKONTRO (PAULO FERNANDES)
Bela postagem PAULÃO, complementada pelos dois clips do ZÉ.MAURÍCIO, sendo que BROTHERS IN ARMS é um dos maiores standards da história do rock’n’roll. Obrigado pelos presentes MUSICAIS
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Tinha me esquecido desse:
GRANDE FINAL!!!!
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