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BREAKING ALL THE RULES – PETER FRAMPTON
Houve um tempo em que ainda era possível ouvir música boa nos canais da TV aberta, assim como houve um tempo em que havia comerciais de cigarros na TV. E juntando estas duas coisas havia as propagandas dos cigarros Hollywood, que eram espetaculares ao mostrar jovens bonitos e saudáveis – mesmo sendo fumantes! kkkk – a praticar esportes radicais em lugares paradisíacos. Tudo isso ao som de rock de qualidade. Era o início da década de 80 e eu, até então, não tinha me empolgado muito com o trabalho de Peter Frampton.
No final da década de 60, o guitarrista e cantor inglês já era um garoto prodígio da guitarra como membro das bandas The Herd (aos 16 anos) e Humble Pie. Nos 70, virou astro mundial com o sucesso estrondoso de seu álbum duplo ao vivo “Frampton Comes Alive” de 1976. Depois disso sua carreira entrou em declínio.
Eu só fui botar reparo em Peter Frampton, lá pelos idos de 1981, quando vi na TV a propaganda dos cigarros Hollywood com sua música Breaking All the Rulles, um hino arrebatador e vibrante. Corri para comprar o disco, também chamado “Breaking All the Rulles”, para ouvir a música completa em seus mais de 7 minutos – a propaganda durava cerca de 1 minuto.

O LP!
Quando penso em músicas vibrantes que me conquistaram na primeira audição, Breaking All the Rules está sempre em destaque. Este épico espetacular conclama os jovens a contestar as coisas impostas pelo “sistema” e a “quebrar todas as regras”. E pensar que a ouvi pela primeira vez num comercial de cigarros, e eu nunca fumei!
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VÍDEOS
Música completa:
Vídeo Clipe:
Propaganda: Propaganda dos cigarros Hollywood
Pingback: Memórias, Momentos e Músicas – Peter Frampton – Patricia Finotti
Pois é, nunca fumei – minha mãe, que eu respeitava muito, era fumante inveterada, e me alertava: “Não seja otário que nem eu fui! não fume, porque depois você não consegue largar”. Mas os comerciais de cigarro eram ótimos para descobrir músicas muito boas!! Além da produção excepcional que tinham – especialmente os do Roliúde (ainda ecziste??). Sinto falta deles, apesar de, nem de longe, terem me atraído para o tabagismo.
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Tá certo!
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