Após a diversão festeira de seus dois primeiros álbuns, os Paralamas do Sucesso partiram para uma temática mais politizada em “Selvagem?”, seu terceiro disco, lançado em 1986. Este álbum incorpora elementos de MPB, ritmos nordestinos e a adição de metais ao rock + reggae + ska original da banda. A faixa de abertura, Alagados, pode…
SOL DE PRIMAVERA “Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos…” Assim começa Sol de Primavera, a primeira música do sétimo disco (contando com as participações) do mineiro de Montes Claros, Beto Guedes. Iniciei assim porque estamos em setembro, mas nosso assunto é o seu sexto e melhor disco: “Amor de Índio”,…
Paulo Fernandes . VITAL E SUA MOTO Em algum ponto de ano de 1983, eu vi no Fantástico (sim, o programa da Globo passava música boa) um clipe da música Vital e sua Moto de um grupo nacional com nome engraçado: Os Paralamas do Sucesso. Gostei muito da música e até comprei o primeiro LP…
Paulo Fernandes . O HUMOR E O DEBOCHE NA MÚSICA BRASILEIRA O humor é parceiro da música brasileira de longa data. Essa parceria se fez presente desde os primeiros sambas, ainda no início do século XX, como Pelo Telefone (Mario de Almeida, Donga) ou Nego Véio Quando Morre (domínio público). Vieram as marchinhas de carnaval, Noel Rosa,…
Paulo Fernandes . PULE QUE A POLÍCIA VEM AÍ! O José Maurício conta uma anedota a respeito do Police: Perguntados sobre o porquê de tal nome para o grupo, responderam – “Já contamos com propaganda gratuita em milhares de carros (de polícia) pelo mundo afora”. Stewart Copeland (bateria), Sting (baixo e vocal) e Andy Summers…
Paulo Fernandes . Eu morava em Buriti Alegre quando a música Maladragem – de Cazuza e Frejat, mas reinventada por Cássia Eller – invadiu nossos lares e automóveis de uma forma arrasadora. Minha filha Carolina ainda era uma garotinha e se transformou numa fã dessa intérprete (na melhor acepção da palavra) incrível e única, graças…
Paulo Fernandes . EU ME SINTO UM ESTRANGEIRO Primeiramente leitor, façamos um trato: você desliga o computador se eu ficar muito abstrato. Provavelmente minha irmã não sabia que colocara em minhas mãos uma das coisas que marcariam minha vida para sempre ao trazer para mim o livro “O Estrangeiro” de Albert Camus. Isso no final…
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