Com o fim da dupla Simon & Garfunkel e a retomada de sua carreira solo, no início da década de 70, Paul Simon ampliou uma tendência que já era notada aqui e ali nas músicas do duo: a experimentação de misturar o seu folk rock original com outros ritmos, principalmente da América Latina e da África.

Art Garfunkel e Paul Simon
E Simon prosseguiu seu caminho, que dura até hoje, como um dos mais relevantes compositores estadunidenses de todos os tempos. Belas melodias, instrumentações inspiradas e letras que falam de amor, família e temas sociais. Paul Simon, até o momento, gravou 14 álbuns em sua carreira solo.
GRACELAND
No ano de 1984, Paul Simon se encantou com a música sul-africana que chegou até ele por uma fita pirata. Resolveu visitar Joanesburgo e passou duas semanas gravando com músicos locais. As músicas gravadas nessas sessões mais as que foram compostas, no retorno aos EUA, influenciadas pela sua viagem geraram o espetacular álbum “Graceland”, lançado em 1986.
As misturas de folk, pop, rock, zydeco*, isicathamiya** e mbaqanga*** fizeram de “Graceland” um sucesso de pública e crítica.

Paul Simon e grupo vocal sul-africano Ladysmith Black Mambazo
Além do sucesso do álbum, a ida de Paul Simon à África do Sul, que ainda estava sob o regime segregacionista do apartheid, gerou muita controvérsia no mundo artístico e político. Houve protestos da organização “Artistas Contra o Apartheid” e até do Congresso Nacional Africano, partido de Nelson Mandela.
Sobre a controvérsia, Paul Simon disse:
“O que era incomum em “Graceland” é que era aparentemente apolítico, mas o que representava era a essência do anti-apartheid, pois era uma colaboração entre negros e brancos para fazer música que as pessoas de todos os lugares gostavam. Era completamente o oposto do que o regime do apartheid dizia, que é que um grupo de pessoas era inferior. Aqui, não havia inferiores ou superiores, apenas um reconhecimento do trabalho de todos como músico. Foi uma afirmação poderosa.”
*Zydeco: gênero musical da Luisiana, EUA;
**Isicathamiya: estilo, a capella, de canto sul-africano;
***Mbaqanga: estilo musica da África do Sul.

A atriz Carrie Fisher e Paul Simon: um relacionamento de idas e vindas.
MÚSICAS
Por coincidência neste final de semana terminei de ver um seriado russo chamado BETTER THAN US e que tinha uma musica dos dois, mas cantada de uma forma tão idade media que parecia que se podia andar pela feira e sentir a época no ar. Scarborough fair versão de Laura Pergolizzi .
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“Scarborough Fair” é uma canção tradicional inglesa de autoria desconhecida. A canção teve muitos intérpretes e versões, sendo as mais destacadas a gravação feita pela dupla Simon & Garfunkel e a versão do grupo irlandês Celtic Woman que contou com a participação da soprano Hayley Westenra. Há também versões da cantora norueguesa Aurora, da banda de Metal Progressivo Queensrÿche, da banda teuto-norueguesa Leaves’ Eyes, da cantora inglesa Sarah Brightman e da banda brasileira Trio Amadeus. Geralmente a música é cantada na forma de um dueto de vozes masculina e feminina.
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Corrigindo a versão da musica: Scarborough Fair – Steven Trip & Laura Pergolizzi.
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Esse cara é demais!
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