“A música não é Red Bull, mas te dá asas” (Paulo)

Sei que o rock é um trem bão, sô! Então resolvi e Vou Morar no Ar, música do Casa das Máquinas), bem na Linha do Horizonte do Azimuth). Isto porque acabo de ouvir “On Air” em sua primeira edição em LP – vinil azul de 180 g, edição limitada e numerado – do álbum de Alan Parsons em parceria com o guitarrista Ian Bairnson.

Conheci esse disco em 1996 (ano de seu lançamento) no antigo formato de CD trazendo como bônus um CD ROM (ô coisa antiga!) com a história da aviação.

O álbum traz como tema as venturas e desventuras do homem e sua vontade de voar, desde Dédalo e seu filho Ícaro, em Too Close to the Sun, passando por Leonardo da Vinci, One Day to Fly, e seu projeto de máquina voadora até os dias de hoje. Duas tragédias são lembradas: a morte de Erik Mounsey, primo de Ian Bairnson, morto por fogo amigo no Iraque em 1994, Brother Up in Heaven, e o desastre da nave espacial Challenger em 1986, So Far Away, com o belíssimo vocal de Christopher Cross. Apollo é o fundo musical para o discurso de John F. Kennedy de maio de 1961 com o propósito de levar e trazer um homem à lua. É uma obra prima.

Continuando meu voo, lembrei de Rocket Man, um clássico de Elton John, resposta para a impressionante Space Oddity de David Bowie. Mas nós também temos nossa Máquina Voadora de Ronnie Von em seu Voo Sobre o Horizonte, esta do Azimuth.

Como os Carpenters, estou chamando os ocupantes da nave interplanetária, em Calling Occupants of Interplanetary Craft, alguém se lembra de mais músicas sobre voos?

Dedico esse texto a dois amigos pilotos: meu irmão Luiz Eduardo (ex- piloto da Força Aérea Brasileira) e nosso amigo Marcos Pontes (o astronauta) com quem tive o prazer de dividir algumas cervejas em um papo muito interessante sobre educação onde aprendi bastante.

 

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