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Entre os sons inspirados no grunge de Seattle do primeiro álbum, “Pablo Honey” de 1993, e o experimentalismo do terceiro, “OK Computer” de 1997, está a riqueza melódica do belo “The Bends”, lançado em 1995.

Apesar de ser reconhecido como um dos mais importantes grupos britânicos das últimas três décadas, eu custei a me acostumar com a música do Radiohead. Eu comecei a escutá-los pelo aclamadíssimo “OK Computer”, álbum que lhes deu reconhecimento mundial. Eu ouvi o CD algumas vezes e não consegui gostar dele, acabei por dar o disco para minha filha Carolina.

Como não desisto fácil, eu tentei com outro álbum: “The Bends”. Dessa vez a coisa foi completamente diferente e eu gostei muito do que ouvi.

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ÁRVORES DE PLÁSTICO FALSAS

Ainda sem as camadas de sonoridade eletrônica de seus trabalhos posteriores, aqui o Radiohead se divide entre rocks e baladas; grunge e pop. Eu soube que gostaria deste disco quando vi na TV o clipe da balada Fake Plastic Trees, simples e emocionante. Outra balada se tornou inesquecível para mim: High and Dry. Do lado das mais roqueiras experimente Just ou Planet Telex ou The Bends. Não há, em todo o álbum, uma música sequer que seja descartável. No recheio do bolo estão as melancólicas – e por vezes raivosas – letras de Thom Yorke, extraídas do fundo da alma e temperadas com agudos e falsetes.

Para finalizar deixe-se confundir por My Iron Lung, faixa-resumo – parte balada e parte rock pesado – deste que ainda é o meu disco preferido do Radiohead.

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FAIXAS

Todas as músicas compostas por Colin Greenwood, Ed O’Brien, Jonny Greenwood, Phil Selway e Thom Yorke.

Lado A

1) Planet Telex
2) The Bends
3) High and Dry
4) Fake Plastic Trees
5) Bones
6) (Nice Dream)  

Lado B 

1) Just
2) My Iron Lung
3) Bullet Proof … I Wish I Was
4) Black Star
5) Sulk
6) Street Spirit (Fade Out)

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MÚSICAS 

Não achei vídeo de qualidade para Sulk.

 

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