E ROBERT FRIPP ME LEVOU A LAURIE ANDERSON…
A discoteca Opus ficava na Praça Eurico Viana, cruzamento da Rua 2 com a Av. República do Líbano em Goiânia. Era para lá, na década de 80, que eu corria quando queria encontrar algum disco especial que não seria encontrado em nenhum outro canto da cidade.
Numa dessas buscas, fui procurar o disco “I Advance Masked”, parceria de Robert Fripp e Andy Summers. Não achei-o, porém o Carlos “Carlinhos” Machado, dono da Opus, me sugeriu experimentar “Mr. Heartbreak” da Laurie Anderson – que eu não conhecia até então.
Quando vi o time de músicos que participa do álbum: Peter Gabriel, Adrian Belew, Nile Rodgers e até o poeta beat William Burroughs, levei-o para casa sem muitas dúvidas.
Dentre tantas músicas de sonoridades distintas, e até estranhas, eu gostei muito do clima misterioso, e sedutor, de Gravity’s Angel. Aquilo mexeu comigo, e ainda muito me fascina.
Texturas eletrônicas, letras cantadas e recitadas numa voz límpida e quente de Laurie. Uma percussão minimalista e insistente e ainda tinha Peter Gabriel nos vocais de apoio. Uma maravilha apaixonantemente assustadora!
A música foi livremente inspirada pelo romance “O Arco-Íris da Gravidade” (Gravity’s Rainbow) do escritor estadunidense Thomas Pynchon.
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DISCO NOTA 11 – M.M.M. = LAURIE ANDERSON “GRAVITY’S ANGEL” – Paulo Fernandes
Agradeço-lhe a postagem, caro amigo Paulo. Como Você, e enquanto ela durou,
fui fiel freguês da Discoteca OPUS (na Republica do Líbano com Rua 2, vizinha do
Castros Hotel), e batia longos papos musicais com o Carlinhos Machado, que me
deus ótimas dicas e vendeu inúmeros LPs, ainda integrantes de meu acervo, aqui
no meu KAVERN CLUB PASTINHAS, e no aguardo da sua honrosa visita.
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