ALEGRIA, ALEGRIA
Durante muito tempo, para mim, a canção Alegria, Alegria e – seu autor e intérprete – Caetano Veloso foram sinônimos.
Eu ainda era uma criança quando ouvi e vi Caetano cantando essa música na TV e a alegria verdadeira e irresistível que ela irradiava me contagiou. Com o passar do tempo o apelo de Alegria, Alegria só aumentou junto a mim; ao amor infantil que eu tinha por seu ritmo e sonoridade juntou-se a minha compreensão da engenhosidade empregada por Caetano para construir sua música.

Caetano Veloso canta Alegria, Alegria no Festival de MPB da TV Record em 1967
O interessante é que o ponto de partida de Caetano foi fazer uma canção como A Banda, de Chico Buarque, que é outro marco da minha infância. Só que mestre Caê foi além e incorporou elementos do rock e várias referências à cultura pop e a temas relevantes da época, tudo isso numa fragmentada narrativa cinematográfica bastante antenada com Nouvelle Vague francesa e o Cinema Novo brasileiro.
O amor de Caetano pelos Beatles transparece no arranjo com guitarras elétricas – um escândalo para os puristas da MPB da época – providas pelo grupo de rock argentino Beat Boys.

Caetano lê as letras de “Sgt. Pepper’s” dos Beatles
Alegria, Alegria, lançada em 1967, foi um dos marcos iniciais da Tropicália, um dos mais importantes movimentos musicais e culturais ocorridos no Brasil.
MÚSICAS
Versão de Estúdio:
Apresentação no Festival de 1967:
mauro.pastinha@hotmail.com — E.MAILS=2018-111 – 21/Sábado = 15:26
DISCO NOTA 11 – MEMÓRIAS, MOMENTOS & MÚSICAS CAETANO VELOSO – ALEGRIA, ALEGRIA
Via Paulo Fernandes
Obrigado caro amigo Paulo, querido Mosqueteiro semanal.
SE DEUS NOS PERMITIR, PAZ & BEM, A TODOS NÓS.
CurtirCurtido por 1 pessoa