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VARIANT 69

O ano de 2016 foi importante para a cena anapolina de música autoral independente, de forma que surgiram algumas bandas novas interessadas de fato em conquistar o público local e se arriscar em passos cada vez mais largos. Conversamos com a rapaziada da Variant 69 que foi uma das revelações de Anápolis em 2016 e que está em processo de gravação de seu primeiro material.

Antes de mais nada, por que Variant 69?

Então, quando pensamos no nome, a ideia era colocar o nome de um carro antigo, junto com um ano. O Rômulo, nosso vocalista, pensou nisso ouvindo Ouro de Tolo do mestre Raul, porém infelizmente o nome “Corcel 73” já estava sendo usado hahaha. Aí a gente começou a ir jogando os nomes de carros antigos na mesa, tentamos Brasília, Passat, Belina… E por aí foi até chegar na Variant, que a gente achou que soou bem. O ano foi simples escolher, 1969 foi o ano do Festival de Woodstock, e grandes influências nossas tocaram no festival. E foi assim que surgiu o nome Variant 69.

Como se deu o início da banda?

Quem deu o pontapé inicial fomos eu (Renner) e o Rômulo. Nós nos conhecemos nas praças da vida em 2014, e daí pra frente  tentamos vários projetos juntos, e o que deu certo foi  a Variant. O plano inicial era fazer uma psicodelia inspirada em Beatles, mas muita coisa foi mudando com o decorrer do tempo e a troca de influências. O Gabriel, nosso baixista, entrou primeiro como tecladista, e assumiu o baixo após a saída do Pedrão, nosso parceiro de outros carnavais também.  O Magdiel foi apresentado para nós por uma amiga, assim que tivemos a iniciativa de montar a banda.

Quais os planos da Variant 69 para o ano de 2017?

Aah, bicho… São muitos, hahaha. Mas falando por cima, pretendemos lançar o EP que está em fase final de gravação, claro. Trabalhar nas músicas do álbum, que pretendemos gravar no fim desse ano ou começo do ano que vêm, gravar alguns matériais visuais (um clipe, quem sabe?) e, é claro, tocar muito.

Qual sonoridade o público deve esperar para o EP de lançamento da banda?

O EP de lançamento mistura influências que vão do Punk Rock até a Psicodelia. Temos muitas influências de bandas setentistas e sessentistas, e isso tá bem visível no EP. Estamos sendo muito bem produzidos pela galera da La Morsa, eles tão dando altas dicas pra gente, crescemos e apanhamos muito durante a gravação, haha. Músicas com boas mensagens, rifs pesados e safadinhos, solos melódicos e secos. Uma mistureba que deu certo.

Variant 69 com os Beatles ao fundo.

Vocês são de fato bastante novos ainda, vocês acreditam que isso interfere na reação do público durante as apresentações?

De fato gera uma estranheza na galera mais velha, principalmente pelo tipo de música que a gente toca, haha. A gente gosta disso, na real, pois gera curiosidade, expectativa. A galera pensa “vamos lá ver o que esses moleques aprontam em cima do palco”, e a gente se diverte muito com isso, hahah. Mas no geral, a galera se surpreende, de um jeito bom, espero.