Paulo Fernandes
A COELHINHA QUE VIROU MUSA
Deborah Ann Harry, ou simplesmente Debbie Harry, antes de se tornar a musa da new wave no final dos anos 1970, foi dançarina e recepcionista de clubes noturnos em Nova Iorque (incluindo o Playboy Club).
Em 1974, já seguindo carreira musical, ela conheceu seu futuro companheiro de aventuras musicais e amorosas: o guitarrista Chris Stein.
A dupla resolve passar de coadjuvante a protagonista e funda a banda Angel and the Snakes, rebatizada Blondie (por que será?) em 1975.
Ainda nos 70s, com o florescimento do punk, e seus derivados, o Blondie se torna atração freqüente do lendário clube CBGB de Nova Iorque.
O MUNDO PREFERE A LOIRA
O Blondie lança seus dois primeiros álbuns: “Blondie” (1976) e “Plastic Letters” (1977) que fazem sucesso primeiramente no Reino Unido.
Em 1978 é a vez de “Parallel Lines”, que lança o grupo ao sucesso planetário. Entre tantos hits desse álbum destaca-se o pop-disco-new wave Heart of Glass, sucesso estrondoso no mundo inteiro e até tema de novela da Globo.
A receita musical do Blondie é bem equilibrada para agradar vários tipos de público. Nada de experimentalismos radicais, como faziam alguns de seus contemporâneos, antes doses harmônicas de punk, pop, discotèque, reggae e rock de guitarra a emoldurar a voz agradável, porém limitada, da miúda sexy-loura Debbie Harry.
PAUSA DE 15 ANOS
Em 1982, após o lançamento do álbum “The Hunger”, as famosas desavenças internas aliadas a uma queda do sucesso comercial levaram a dissolução do grupo.
Debbie enveredou paralelamente em carreira solo e como atriz de cinema (incluindo um papel de destaque no filme “Videodrome” de David Cronenberg).
Em 1997, Debbie e Chris Stein reformularam o Blondie, em atividade até hoje, e emplacaram pelo menos mais um sucesso: Maria de 1999.
MÚSICAS (VÍDEOS)
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