Conquistar um lugar no universo predominantemente masculino do rock é um trabalho árduo para as mulheres. E uma vez conquistado esse lugar, manter-se firme e em evidência por quase 4 décadas é um mérito para poucas. Joan Jett é uma destas.
THE RUNAWAYS
Em 1975, com o firme propósito de formar uma banda de rock só de mulheres, Joan Jett começou a angariar companheiras. A primeira foi a baterista Sandy West. Em seguida veio a baixista Micki Steele. Joan cantava e tocava guitarra, assim nasceu The Runaways.
Em 1976 entraram a guitarrista Lita Ford, a vocalista Cherie Currie e a baixista Jackie Fox (em substituição a Mickie Steele). Conseguiram contrato com uma gravadora e obtiveram seu primeiro sucesso: Cherry Bomb. O detalhe: eram todas menores de idade nessa época.
Após uma turnê mundial em 1977, com sucesso estrondoso no Japão, começaram os problemas: Fox e Currie deixaram a banda, rompimento com o empresário e com a gravadora. Com Jett nos vocais, o grupo agüentou até 1979 quando se desfez.
I LOVE ROCK ‘N ROLL
Com sua peculiar determinação, Joan Jett se lançou em carreira solo logo após o fim do grupo. Com material para gravar um álbum, Joan Jett e seu produtor Kenny Laguna ouviram ‘não’ de 23 gravadoras, até que decidiram lançar o disco de forma independente pela gravadora Blackheart Records, criada pela dupla.
Sua banda de apoio, The Blackhearts, foi montada em 1980. Após vários meses de shows e gravações, em 1981, saiu o primeiro disco de Joan Jett & The Blackhearts: “I Love Rock ‘n Roll”, e o sucesso chegou.
Com uma mistura bem equilibrada de hard e punk, e uma atitude roqueira, que deixa muito marmanjo com inveja, a vibrante energia de Jett, e sua fidelidade ao rock ‘n roll, garantiram-lhe uma carreira sólida e coerente ao longo de todos esses anos.
MÚSICAS
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