Paulo Fernandes
NOS BAILES DA VIDA
Continuando aqui minha homenagem aos conjuntos setentistas que animavam as festinhas adolescentes, vou falar do Slade.
A banda começou em 1966 e, assim como o Sweet, também embarcou na onda do glam rock. Foram inúmeros os seus hits lançados nas décadas de 1970 e 1980.
MAMÃE, ESTAMOS TODOS LOUCOS AGORA
Ao contrário da maioria de seus contemporâneos do glam-hard-rock (se é que me entendem) o Slade conseguiu se sair muito bem durante a década de 1980, disputando espaço com as bandas do NWBHM (nova onda do heavy metal britânico) e do hair metal, com a vantagem de contar com um vocalista excepcional: Noddy Holder.
Uma característica marcante das músicas do Slade é a deliberada grafia errada (mantendo a pronúncia) dos seus títulos, como por exemplo: Cum On Feel the Noize, Skweeze Me Pleeze Me, Coz I Luv You e Mama Weer All Crazee Now. Outra marca registrada do grupo é a indumentária para lá de extravagante, com destaque absoluto para o guitarrista Dave Hill.
Oficialmente o Slade ainda está na ativa, embora não lance um álbum de inéditas desde 1987. Uma coisa é certa: a enorme influência que a sua música exerceu nos grupos e movimentos roqueiros que vieram após eles, entre outros: punk, metal e grunge. Dee Snider, do Twisted Sister, é fã declarado e o Quiet Riot regravou algumas músicas do Slade, só para citar alguns nomes.
VAMOS SENTIR O RUÍDO
O Slade não revolucionou o rock, mas a música despretensiosa da banda era muito bem feita e extremamente eficiente ao que se propunha: divertir sua legião de fãs.
A imensa quantidade de música boa que o Slade fez deixou-me num dilema: como escolher 15 músicas para integrar o álbum da Galeria de Vídeos? Espero que eu não tenha cometido muitas injustiças.
MÚSICAS
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