Marlene Gomes
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REDESCOBRINDO O PRAZER PELO ROCK
Eu estava, no escritório, lendo em voz alta um texto quando o Paulo disse: “É a letra de uma música: Bridge over Troubled Water de Simon & Garfunkel”. Comecei a ouvir a música e senti até a brisa das árvores no rosto: amigos adolescentes, o violão, a vida prometendo tudo de bom a nossa frente… Assim começou minha retomada do rock! Percebi que ultimamente havia perdido o hábito de escutar música e principalmente minhas músicas favoritas!
Recomecei ouvindo Beatles (contribuição do Paulo), Iron Maiden (do Messias), Black Sabbath e Led Zeppelin (do Pablo), Dream Theater (do Alan), The Who (do Fábio). No carro achei o disco “Monstros do Rock”, show! A guitarra na música The Number of the Beast do Iron Maiden faz vibrar cada parte do corpo! Ouvi o CD dois dias seguidos. Mas aí chegaram “A” Banda e “As” Músicas!
Pedi para o Messias me passar umas músicas, dentre elas do Metallica, porque eu queria uma em especial, Nothing Else Matters. Quem nunca dançou, ou curtiu uma paixãozinha, ao som do Metallica? Sozinho pensando nela(e)? Mas ao abrir a pasta procurando Metallica, vejo uma coletânea do Creedence Clearwater Revival!!! Escutei a primeira música: Have You Ever Seen the Rain, linda! A segunda, Who’ll Stop The Rain, maravilhosa! O CD todo é sem comentários, ou melhor, com muitos comentários e todos ótimos!
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A BANDA: CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL
Em setembro de 1959, John Fogerty, vocal e guitarra; Doug Clifford, bateria; e Stu Cook (baixo) formam The Blue Velvets. Dois meses mais tarde Tom Fogerty (irmão de John), entrou no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets. Mudaram, de novo, para The Golliwogs em 1964 após eles assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records. Nos três anos seguintes alguns compactos foram lançados, fazendo sucesso local.
Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência do produtor Saul Zaentz, iniciaram algo totalmente novo, começando por trocar de nome. Um amigo de Tom chamado Creedence Nuball e um comercial de cerveja, Clearwater Beer, serviram de inspiração para o nome que faria história no mundo do rock. Com uma nova proposta estilística, definida por John Fogerty, que como cantor e compositor passou a ser o centro da banda.
Em junho de 1968 é lançado o primeiro álbum, “Creedence Clearwater Revival”, que dá ao grupo um disco de ouro. O compacto Proud Mary / Born on the Bayou lançou a banda para uma carreira mundial de sucesso. Estiveram presentes no festival de Woodstock fazendo grande apresentação, apesar do horário desfavorável.
Em 1970 foi lançado seu álbum de maior sucesso: “Cosmo’s Factory”, e fazem turnê pela Europa com enorme aceitação. O ambiente no grupo, porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda de apoio para John.
Em 1971 foi lançado o último álbum, “Mardi Gras”, que também ganha disco de ouro. O fim da banda estava próximo, pois sintomaticamente Stu Cook e Doug Clifford compõem algumas das canções, atividade que até então era exclusiva de John Fogerty, aparentemente desinteressado e talvez planejando sua carreira solo. Em 16 de outubro de 1972 a Fantasy Records anuncia oficialmente o fim do Creedence Clearwater Revival.
Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, “Zephyr National”. Tom morreu em 1990, vítima de AIDS adquirida por meio de uma transfusão de sangue durante uma cirurgia nas costas.
Em 1993 o Creedence Clearwater Revival foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame. Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o genérico Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da banda original.
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AS MÚSICAS
Minhas músicas preferidas:
- Have You Ever Seen the Rain
- Who´ll Stop The Rain
- Up Around the Bend
- Lookin’ Out My Back Door
- Fortunate Son
- Travelin’ Band
- Down on the Corner
- Proud Mary
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Ouça-as aqui (clique na imagem abaixo):
CCR. ATE QUEM NUNCA OUVIU.QDO OUVE APAIXONA…
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