Eduardo Costa
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LA MORSA, OS “BEATLES DE ANÁPOLIS” PREPARA NOVO SINGLE EM PORTUGUÊS
Não faz muito tempo desde que o conjunto musical anapolino lançou seu primeiro trabalho, o progressivo “UVB-76” (homônimo da misteriosa estação de rádio fantasma russa), em outubro de 2014, de forma completamente independente. De lá pra cá, uma constante escalada ligeiramente incomum para bandas do interior goiano, com menos de um ano e mais um álbum lançado de rápido reconhecimento, o “Habemvs Bavrets” em agosto de 2015, os anapolinos passaram a figurar nos principais festivais e ouvidos da capital e por todo o país, seja tocando na Cidade Baixa em Porto Alegre ou via streaming nas principais plataformas de áudio online, como Deezer e Spotify, após a recente parceria com o selo Falante Records.
Conversamos com eles sobre o novo single, que começa a ser gravado este ano e a experiência no cenário independente:
Antes de mais nada, como surgiu essa história de “Beatles de Anápolis” e como vocês sentem-se a respeito?
Igor – Oie! Surgiu durante a nossa última turnê no Rio Grande do Sul quando apresentaram nosso show usando esses termos, mas honestamente, é papo de bêbado haha. Acho que a gente se sente muito lisonjeado, mas é absurdo. Mas é legal poder levar o nome da cidade que a gente vive pra fora. Anápolis, e o interior no geral, mesmo com esforço de muita galera que rala pesado nos circuitos underground ainda é muito carente de cultura, existe muita gente boa sem oportunidade, artistas, produtores.
Qualquer que seja nosso legado à cidade, é válido, mas sempre como incentivadores do movimento cultural daqui.
Por que a mudança para o português?
Igor – Acho que inglês simplesmente era mais fácil. Como quase toda banda a gente juntava um monte de frases e gritava com um sotaque ligeiramente atroz, mas no final parecia fazer sentido. Funciona.
Escrever em português, dizendo como artista mesmo, exige uma responsabilidade maior, acho que uma honestidade maior. Muito trampo! kkk
O que esperar desse novo trabalho da La Morsa?
Toschi – Na verdade nem a gente sabe, a gente chega com uma ideia no estúdio e acaba saindo com trocentas outras. Como a gente é da roça, estamos tentando resgatar o movimento do “rock rural”, então provavelmente vá rolar algo nesse sentido. Talvez seja um álbum menos conceitual do que os últimos dois, em que todas as faixas se tratavam marromenos do mesmo universo. Mas é uma mudança bem-vinda.
Bob – Pra ser bem sincero, não gosto de criar expectativas sobre trabalhos que ainda não foram lançados para não estragar o processo criativo. hehe!!
Rock de roceiro, então?
Toschi – Todo mundo sabe que ninguém mais aguenta cidade. haha
É verdade que existem inúmeras referências ao ocultismo em todos os discos?
Igor – Não.
O que mudou no show da La Morsa 2014 para o show 2016?
Bob – Hoje a sensualidade em palco está bem maior.
Data de lançamento? Outros planos para 2016?
Toschi – Vamos começar a gravar em Julho, então acredito que lá pra Setembro a gente lance o single junto de um clipe. Já o disco cheio ainda está sendo concebido, mas provavelmente ainda no primeiro semestre de 2017. Seguimos tocando ao vivo, a agenda está sempre disponível em nossas redes sociais. É só escolher o melhor dia e ir.
La Morsa é:
Igor Reis – baixo
Pedro Toschi – guitarra
Bob Maurício – guitarra
Sandro Cecílio – bateria
Tipo The Commitments esse lance aí, né?
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auro.pastinha@hotmail.com
E.MAILS=2016-110 — 23/SÁBADO = 06:57
DISCO NOTA 11 = LA MORSA – OS BEATLES
DE ANÁPOLIS = Via R O C K O N T R O
Muito obrigado, caros companheiros. Quando forem lançar
o CD, não esqueçam de avisar este Velho/74 Roqueiro, amigo
do ZÉ.MAURÍCIO, comigo na foto =
PAZ & BEM, E ATÉ AMANHÃ, SE DEUS NOS PERMITIR
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