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SOUL SACRIFICE – SANTANA

Na primeira vez que assisti ao filme sobre o Festival de Woodstock – deve ter sido por volta de 1977 – muitas performances ficaram gravadas na minha mente de tão boas: a do Who, a de Joe Cocker, a do Sly and Family Stone, a do Ten Years After, dentre outras. Mas aquela que considero a mais espetacular de todo o festival – e eu assisti ao filme algumas dezenas de vezes depois da primeira vez – é a execução de Soul Sacrifice pelo Santana.

E foi graças exatamente a esta apresentação que a banda estadunidense, que leva o nome do guitarrista mexicano Carlos Santana, ficou conhecida nos EUA e no mundo.

Soul Sacrifice é um dos melhores exemplos da excelente e excitante mistura de ritmos que o Santana fazia na virada da década de 60 para a de 70, unindo rock, blues, jazz, ritmos latino-americanos e uma boa dose de improvisação e tempero psicodélico. Por falar em psicodelia, certo tempo depois de Woodstock, Carlos Santana confessou que estava chapadão quando subiu ao palco para sua performance arrasadora na guitarra. Ele disse que quando olhava para o braço da guitarra via uma serpente ameaçadora e por isso fechava os olhos. kkkkk!

Como insinua a montagem do filme, é como se Michael Shrieve e sua bateria tivessem sido multiplicados.

O outro destaque é a energia inesgotável do então garoto – recém completados 20 anos – Michael Shrieve na bateria. Inesquecivelmente sensacional!!

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