Paulo Fernandes
Essa é da categoria “bandas formidáveis de um disco só”: Monks (não confundir com a banda de pop-bubblegum-rock The Monkees).
Cinco soldados estadunidenses baseados em Frankfurt, Alemanha Ocidental, na década de 1960. Entediados com a Guerra Fria resolvem montar uma banda de rock. Em comum a vontade e a curiosidade de experimentar, inovar e provocar.
O tal único álbum se chama “Black Monk Time”. Lançado em 1966, no início não chamou a atenção nem do público e nem da crítica. Estava muito à frente de seu tempo com sua antevisão do punk e do krautrock. Provocativo e brilhante.
Com o passar do tempo, e nisso a banda já havia encerrado suas atividades, a reputação do álbum foi só crescendo a ponto de atingir a aura de cult.
O grupo inovou também no aspecto visual: os membros se apresentavam vestidos de uniformes totalmente pretos e com cortes de cabelo de monges (monks em inglês) franciscanos.
Os cinco doidos eram:
Gary Burger: guitarra, vocais
Larry Clark: órgão, vocais
Dave Day: banjo elétrico, vocais
Eddie Shaw: baixo, vocais
Roger Johnston: bateria, vocais
MÚSICAS
Clique na imagem para ouvir o álbum “Black Monk Time”: