
Enquanto eu comemoro o lançamento em vinil, pela Monstro Discos, do álbum “Hibernar na Casa das Moças Ouvindo Rádio” de Odair José, quero apontar o melhor rock desses últimos anos: Fora da Tela. Uma análise magnífica de nossa vida atual e virtual. Temos ainda o aniversário de 10 anos em que Caetano Veloso estacionou no Leblon (notícia veiculada pelo site Terra que instituiu o Caetano Day) comemorado no último dia 10 de março.
Há algum tempo coleciono notícias importantes veiculadas pelos sites como Terra, UOL, etc. Como exemplo, posso citar duas que li hoje antes de começar a escrever:
‘Tenho horror a homem de bunda grande’, diz pastora Sarah Sheeva
Mariana Goldfarb se arrepende de preenchimento labial e desfaz o processo

Peço perdão à pastora Sarah e à Mariana Goldfarb por não as conhecer, pois devem ser famosas (não tanto quanto Caetano que até já se tornou verbo na voz de Djavan), mas nem me interessei em “dar um Google”. É “muita informação pra pouco conteúdo”.
Penso que essas “notícias importantes” têm por objetivo esconder as verdades publicadas por obrigação que seguem embaralhadas ou escondidas, como diz a música, por notícias falsas ou sem nenhuma importância. Odair explica melhor em apenas uma frase: “Quanto mais eu olho menos posso ver”.
Outro momento inspirado:
Quem fica na rede
Sempre sabe tudo
E é nessa hora
Que eu viro o mudo
Eu conheço um cara que, quando surge um assunto na roda de conversa, ele finge que está recebendo uma mensagem e consulta a Wikipédia, então volta à conversa dando “sua” opinião. A sabedoria de Odair José nos aconselha a ficarmos mudos!
Quando voltaremos a jogar conversa fora, sem nenhuma intenção de agradar ou mostrar nosso conhecimento?
Por fim, fica o convite:
Venha viver
Fora da tela
Se envolver
Achar prazer
À luz de vela
VÍDEOS
👏🏻👏🏻👏🏻
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Viva o corajoso e engajado Odair!!! Obrigado Zé!!!
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Como ele descobriu!? A música é muito atual.
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Odair é frequentador assíduo do Rockontro.
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Bom demais o texto, Zé!! Grande Odair, trazendo a tona a falsa realidade veiculada pelas telas nos tempos atuais.
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José Maurício deveria ter feito medicina ao invés de engenharia, pois o texto foi cirúrgico! Parabéns, Zé!
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