Dudu Acioly

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PARALELO SONORO 

O Paralelo Sonoro é um festival de artes integradas, com ações contemplando diversas linguagens artísticas, garantindo o acesso descentralizado da população anapolina a produção independente goiana e brasileira, mixando a música com artes visuais, audiovisual e debates provocando formação, capacitação e qualificação dos agentes ligados ao setor.

Neste ano, o Festival aconteceu entre 13 e 19 de dezembro, com shows, mostra audiovisual, debates e muito mais.

Confira aqui, com exclusividade do Rockontro, tudo o que rolou nos shows da Praça, do Joana Dark e do Jóquei Clube.

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PRAÇA DOM EMANUEL

a) Head Kickers Mariachis

Foi a primeira participação da banda em um festival, onde mostrou uma prévia de sua sonoridade crua e pesada, que está sendo gravada em seu primeiro disco, com previsão de lançamento para 2016. O simpático baixista garantiu a interação com o publico que começava a chegar na Praça do Ancião.

b) Alarde(SP)

A banda de São Paulo, tocou músicas de seu disco “Abismo ao Redor”, com sonoridade em sua forma bruta e natural, com uma boa presença de seus integrantes.

c) Components(Gyn)

A banda dos meninos de Goiânia apresentou um show animado, com letras que transitavam entre inglês e português.

d) Egoraptors(DF)

A já conhecida banda de Brasília mostrou um show nervoso, agressivo. Com o público chegando, e apresentação bem redonda e firme, sem dúvidas foi um dos destaques no festival.

e) Flávio Robbie & Pick up blues

A banda, que contava com apenas dois integrantes na última participação do festival, agora ganhou forma com uma banda completa. O grupo que já tem seu público fiel, revive o movimento rock blues nacional da década de 80. Vocalista de carisma e bom relacionamento com o público, já garante o lançamento do primeiro EP da banda previsto para 2016.

f) RH Positivo

Já tradicional em Anápolis, RH mostrou um show animado, com o hit anapolino Garota Inédita.

g) Valdez

Energético e porrada. Banda de peso vinda de Taguatinga aglomerou bom público próximo ao palco. O grupo acaba de lançar seu disco “Diabo nas Entranhas”, disponível em mídia física e virtual.

h) Muntchako

A grande atração da noite. Apresentação que contagiou todo o público, músicas com estruturas latinas sem deixar de lado influências atuais. O guitarrista surpreende com um show de técnica e virtuosismo com influências claras do Santana. Confira em:

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Mais em : http://yuccafrita.com/muntchako/

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JOANA DARK

a) A Rua

Tocando no palco Porão do Joana Dark, criou um verdadeiro inferninho, A Rua conseguiu embalar o público com suas músicas hardcore, prometendo o lançamento de um EP para 2016.

b) Pesa Nervos

Pesa Nervos que já se tornou banda clássica em Anápolis, tocou músicas de seu novo disco lançado ainda este ano.

c) Mute Lies

Primeiro show da Mute Lies, projeto de Paulo Passos. Muito experimentalismo no Palco Porão.

d) Rocan(DF)

Vinda de Brasília, a Rocan fez um show bastante animado, mas pecou em terminar o show com músicas covers em um festival de música independente.

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JÓQUEI CLUBE

a) The Edge of your Mind

Primeira banda do último dia de festival, com aspecto progressivo, tocou músicas do seu EP “Bite the Apple”.

b) AFAL

Grupo de rap anapolino que já foi vencedor do FAMU, tocou para poucas pessoas que tinham chegado no festival, mas o suficiente para animar o público com Favela.

c) Liebe

Com uma estética de new metal, a Liebe tocou músicas que vão ser lançadas em seu primeiro EP, pelo estúdio eLive.

d) Lista de Lily(DF)

Mais uma banda vinda de Brasília para o festival, a Lista de Lily se mostrou uma banda muito bem preparada e merecendo bons horários em festivais. Sonoridade psicodélica, músicos experientes, atrairam o público para ouvir as músicas do disco de estréia lançados ainda este ano.

e) Revolted

Já conhecida como uma das principais bandas de Trash Metal do estado de Goiás, a Revolted fez um show que fez valer suas participações nos principais festivais do gênero em Goiás.  Recentemente disponibilizou seu disco “Revolutionary Order” na internet.

i) Horta Project(DF)

Provou que boas músicas não precisam necessariamente de letras. Rock instrumental de peso vindo de Brasília.

j) Oréganos

Após um período sem apresentações, os Oréganos retornam aos palcos celebrando o lançamento de “Estreito”, com um show redondo e animado.

k) Overfuzz

Presente em todos os principais festivais do estado, a Overfuzz não peca em palcos. Sobra energia no show impecável dos meninos. Destaque para o baterista, Victor Ribeiro, que deu uma aula com sua presença contagiante.

l) Feed my Kraken

A banda tocou as músicas do seu EP lançado esse ano, “Black Pipe”. A estética jovial do grupo obteve resposta positiva do público.

m) Elétrons

O grupo de Pop Rock reuniu público de todas as idades próximo ao palco. Com um show bastante animado, esquentava o Jóquei para o show da Evening no palco seguinte. Com três CD’s lançados e um DVD ao vivo, a banda se mostra ativa desde 1998 em Anápolis.

n) Evening

O retorno da Evening aos palcos não poderia ser diferente. Um show embebido em muita cerveja, agressivo e ácido, a banda quebrou tudo no Jóquei. O grupo, que havia ficado inativo por alguns anos, agora retorna aos palcos com algumas inéditas e músicas do disco “Inconstance”, lançado em 2012.

o) Boogarins

Talvez o show mais esperado do Festival por grande parte do público foi sem surpresas. Boogarins vem de uma extensa turnê internacional e mostra amadurecimento no palco desde sua ultima apresentação em Anápolis. O rock psicodélico dos Boogarins fez transcender o público do Jóquei.

p) Móveis Coloniais de Acaju

Os Móveis cumpriram seu papel de fazer a festa no Festival. Depois de muito Rock porrada, rap e psicodelia, foi a vez do show eletrizante dos Coloniais tomar conta do Paralelo. Não poderia encerrar a noite de sábado de melhor maneira.